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Semana de Excelência da MRN reconhece ideias inovadoras e premia talentos
Evento movimentou diversos setores da empresa e fortaleceu parceria com fornecedores, empregados e com a comunidade
A Mineração Rio do Norte (MRN) realizou, na última semana, mais uma edição da Semana de Excelência. O principal objetivo do evento foi fortalecer o conhecimento, promover a integração entre as diversas áreas da empresa, fornecedores e estimular a criatividade e a inovação, elementos fundamentais para a melhoria contínua das operações da MRN, como parte integrante do evento está a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho na Mineração (SIPATMIN).
Durante o evento, foram promovidas palestras de conscientização de segurança no trabalho e meio ambiente, atividades lúdicas, exposições de produtos e serviços, além de apresentações teatrais e espaços interativos na Feira de Excelência. O evento envolveu não apenas os empregados da empresa, mas também a comunidade local, reforçando o compromisso da MRN com o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.
A programação contou com a premiação das equipes que apresentaram os projetos dos Círculos de Controle da Qualidade (CCQ), formadas por empregadas da MRN. Esses grupos se destacaram por sua participação ativa no evento, contribuindo com ideias e projetos inovadores para os processos operacionais da mineradora. A iniciativa dos CCQs busca incentivar a colaboração e a solução de problemas visando melhor eficiência dos processos, segurança no trabalho, ações ambientais, otimização de custos e maior produtividade.
Um dos destaques, reconhecido pela organização do evento, foi a otimização no trabalho de limpeza das telas de peneiramento do minério. Esse trabalho envolvia cerca de 6 pessoas e levava cerca de 6 horas para ser executado. Ariclevea Coelho Ferreira, gerente técnica na planta de beneficiamento, integrou a equipe reconhecida na Semana de Excelência e destacou que o projeto criado pela equipe conseguiu reduzir o tempo de serviço em até 1 hora e envolve apenas 2 pessoas. A medida permitiu a otimização dos serviços e encaminhar empregados da MRN para outras redes de trabalho.
“Conseguimos otimizar a mão de obra e tirar os empregados da linha de fogo. Isso dá um grande orgulho e motivação na equipe. O CCQ é isso, olhar para a sua área e ver o que pode melhorar em nossa rotina. Nosso objetivo era diminuir o tempo de serviço em até 50%, mas conseguimos reduzir em 83% e isso é muito gratificante. Se não tivéssemos vencido já seriamos campeões, mas com esse reconhecimento temos o sentimento de que vale a pena participar da Semana de Excelência e isso e nos motiva ainda mais. Eu só tenho a agradecer a MRN”, declarou Auriclevea.
Wvagno Ferreira, gerente da área de Desempenho e Riscos da MRN, é um dos idealizadores desta iniciativa, que surgiu em 2017. Para ele, a Semana de Excelência valoriza o talento dos empregados, ao mesmo tempo em que fortalece o vínculo com as comunidades e constrói um processo coletivo de inovação e desenvolvimento da região. “A Semana de Excelência oferece uma oportunidade de crescimento profissional aos participantes e o reconhecimento proporciona um maior engajamento e fortalece a empresa, a segurança em suas atividades e o ambiente onde nós estamos”, afirmou.
Conscientização
Ao longo desta semana, o evento também contou com palestras tratando de temas atuais, como a “A Importância da Conscientização e Prevenção da Violência Doméstica: Estratégias para Apoio e Intervenção”, ministrada pelo Promotor de Justiça da cidade de Faro, Osvaldino Lima de Sousa, e pelo Delegado de Polícia de Faro, Renan Dantas. A MRN abordou o tema no evento para conscientizar os empregados, tornando capazes de identificar situações de risco e oferecer apoio às vítimas, contribuindo na construção de uma sociedade mais igualitária.
“O Brasil ainda é, infelizmente, um país machista e, na região Norte, isso é ainda mais forte. É de suma importância conscientizar a todos sobre a igualdade, sobretudo homens e pais de família”, declarou o promotor Osvaldino de Sousa. Já o delegado Renan Dantas aproveitou o momento para orientar os presentes sobre os canais adequados para a denúncia do crime de violência doméstica. “Este é um tema muito atual e presente na sociedade. Tendo em vista que a MRN é uma empresa gigante, é importante conscientizar a todos sobre a violência doméstica e as consequências desse ato. É de fundamental relevância saber os pormenores dessa legislação e da Lei Maria da Penha”, completou.
Projeto leva saúde e ações preventivas às comunidades quilombolas na Amazônia
Desenvolvido pela MRN, o Projeto Quilombo oferece serviços primários às localidades mais remotas no Oeste do Pará
O Projeto Quilombo, desenvolvido pela Mineração Rio do Norte (MRN), em parceria com a Fundação Vale do Trombetas, segue levando bem-estar a moradores de comunidades quilombolas na região Oeste do Pará. A iniciativa, que oferece serviços de saúde primários em localidades remotas, é um importante aliado para o acesso a cuidados médicos de qualidade para as pessoas que vivem em áreas isoladas do município de Oriximiná.
Nas últimas semanas, a equipe médica do projeto esteve em comunidades como Abuí, Tapagem e Sagrado Coração de Jesus, realizando atendimentos completos, que incluem consultas médicas, exames laboratoriais, distribuição de medicamentos e até mesmo assistência social.
Domitilo Xavier, morador da Comunidade Tapagem, destaca a importância do projeto. “Nós achamos que estão fazendo um serviço muito importante para nós. Eu nasci e me criei aqui e as coisas são difíceis e agora, com esse projeto, nós temos sido bem atendidos. Meu neto estava ardendo de febre e já fui para ‘medicar’ lá com o médico”, comentou.
Maria Adão, de 71 anos, moradora da Comunidade Abuí, celebrou o fim das longas viagens para buscar atendimento médico no centro da cidade. “Desde que eu participei do Projeto Quilombo, graças ao meu bom Deus, nunca mais fui para Oriximiná. Espero que esse projeto nunca abandone a nossa comunidade porque os enfermeiros tratam a gente com muito carinho”, disse.
A praticidade e agilidade no atendimento também foram destacadas por Maria de Nazaré Colé, moradora da Comunidade Tapagem, atendida pelo projeto itinerante. “Muitas dúvidas que a gente tinha, às vezes tinha que ir em Porto Trombetas ou Oriximiná e agora a gente já fica esperando em casa e resolve o problema aqui mesmo”, afirmou.
A farmacêutica Monique Alves é uma das profissionais da equipe multidisciplinar que participa do Projeto Quilombo e explica que a equipe busca adaptar os tratamentos à realidade das comunidades e aos conhecimentos tradicionais existentes na região. “Quando atendemos dentro de um hospital, ouvimos as queixas do paciente, atendemos e ele retorna para casa. Aqui, conseguimos entender qual é a problemática dentro do ambiente e adequamos para a sua realidade. Estamos em um lugar remoto e, muitas das vezes, o povo da Amazônia e as comunidades seguem a medicina mais natural. A gente não só deixa esse paciente fazer uso das medicações que orientamos, mas falamos para não deixar de lado a cultura deles. Isso faz com que esse paciente tenha melhor adesão ao tratamento”, detalhou.
Fábio Goulart de Oliveira, coordenador dos serviços de farmácia do Projeto Quilombo, destaca a importância da iniciativa para os profissionais de saúde. “Fazer esses atendimentos é bastante enriquecedor enquanto profissional de saúde. É uma experiência única. Oferecer esses serviços à população é gratificante, mas também um desafio porque exploramos todo o potencial daquilo que aprendemos na faculdade”, declarou.
Desenvolvido há mais de 20 anos, o Projeto Quilombo é referência em assistência médica para os moradores. Esse projeto faz parte do Programa de Educação Socioambiental da MRN, em atendimento às condicionantes do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Em sua trajetória, coleciona elogios e premiações, como a entregue em 2022 pela Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz da Organização das Nações Unidas (ABFIP ONU), em reconhecimento ao trabalho desempenhado com os povos quilombolas e ribeirinhos da região.
“Estamos sempre buscando melhoraria em nossos serviços para oferecer um atendimento cada vez mais completo às comunidades. Por isso, ampliamos o projeto, incluindo exames, serviços sociais e consultas com especialistas, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores”, explicou Lenilton Santos de Jesus, Analista de Relações Comunitárias da MRN.
MRN leva boas práticas de mineração sustentável à Exposibram 2024
A empresa compartilhou suas ações nas áreas de reflorestamento e relacionamento com as comunidades
A MRN foi destaque da Exposibram 2024, realizada em Belo Horizonte (MG). Com 45 anos de mineração sustentável na Amazônia, a empresa participou de diversas atividades, onde compartilhou suas experiências em um dos maiores eventos do setor, reunindo especialistas, representantes do governo e do terceiro setor para discutir o cenário atual e as tendências da mineração mundial. A empresa apresentou cases de sucesso nas áreas de reflorestamento, inovação e relacionamento com as comunidades.
Um dos temas abordados pela empresa, a apresentação das iniciativas de restauração ecológica e reflorestamento em áreas mineradas na Amazônia chamou a atenção do público presente. Talita Godinho, analista ambiental da MRN, foi uma das responsáveis pela apresentação e ressaltou o trabalho da empresa em reflorestar mais de 7.500 hectares ao longo de quatro décadas. Um trabalho desenvolvido graças à capacidade da empresa de produzir mais de 1 milhão de mudas por ano e ao uso de técnicas aprimoradas e específicas para a região oeste do Pará, onde está localizada. “Esse é um trabalho colaborativo que envolve mais de 100 pessoas, desde a coleta de sementes nas comunidades até o plantio e monitoramento. Poder compartilhar o nosso caso de sucesso é muito gratificante e só é possível graças ao esforço de todos que ajudam a fazer da MRN uma referência em sustentabilidade”, disse.
Ana Paula Farias, quilombola e analista ambiental da MRN, também participou da apresentação e ressaltou a importância do trabalho da empresa para a região. “É gratificante acompanhar todo esse processo de reflorestamento e levar essa informação para dentro da comunidade. Como quilombola, sabemos os espécimes importantes para a região, por exemplo, na questão medicinal. É extremamente importante acompanhar a produção de mudas de qualidade e saber que poderemos usufruir desse recurso no futuro”.
Já Claudia Belchior, gerente do Departamento de Relações Comunitárias e Responsabilidade Social Corporativa da empresa, apresentou as experiências da MRN com a Consultas Livres, Prévias e Informadas, realizadas em dois territórios quilombolas, além da efetivação de um robusto plano de comunicação, envolvendo mais de 60 comunidades ribeirinhas e rurais, instituições representativas, imprensa e outros. Ela relatou os desafios e aprendizados do processo de licenciamento do Projeto Novas Minas (PNM), que pretende prorrogar o período de operações da MRN por mais 15 anos, ressaltando o fortalecimento do diálogo com diversas comunidades e o respeito à legislação ambiental. Este trabalho foi fundamental para a conquista da licença prévia concedida pelo Ibama, agora no mês de setembro. “É fundamental a discussão sobre o projeto que está sendo licenciado, de forma objetiva e transparente. Falar de seus impactos e contribuições, e trazendo a escuta ativa como pilar principal na construção e fortalecimento de confiança com estas comunidades. Este é um processo contínuo que vai se aprimorando a cada dia, gerando muito conhecimento para ambas as partes”, afirmou.
Daniel Maciel, gerente jurídico da MRN, participou do painel "Avanços e Tendências da Legislação em Licenciamento Ambiental" levando a experiência da MRN com o licenciamento do PNM. A empresa promoveu na Exposibram rodadas de negócios, buscando fortalecer parcerias que contribuam para seu desenvolvimento sustentável.
Já no campo da inovação, o projeto Fábrica de Ecoblocos, liderado por Eliana Andrade, líder em inovação da MRN, foi apresentado em um painel no Congresso. Trata-se de uma iniciativa inovadora para o reaproveitamento de rejeitos de bauxita na região.
Reconhecimento
Durante a Exposibram 2024, a MRN teve um motivo especial para comemorar. Rogério Junqueira, diretor de Operações da empresa, foi reconhecido na 1ª edição do Prêmio Mina, promovido pela Women In Mining Brasil (WIM Brasil). Ele venceu a categoria "Aliados na busca pela Equidade de Gênero", que destacou homens comprometidos com a promoção da igualdade no setor. A premiação foi criada com o objetivo de promover a equidade de gênero no setor de mineração, reconhecendo líderes femininas, tanto em funções operacionais quanto administrativas, além de valorizar homens que se destacam como aliados na busca por um ambiente mais inclusivo e justo para todos.
“Fiquei muito surpreso com a premiação e o reconhecimento, estou muito feliz. Agradeço ao WIM Brasil pela iniciativa. Desde o início da minha carreira na mineração, sempre tive a oportunidade de trabalhar com mulheres muito competentes e que me inspiraram. E tenho buscado apoiar as mulheres na mineração por entender que não existem diferenças, e sei que isso faz bem para todos que estão no ambiente de trabalho”, disse o diretor da MRN.
MRN lança Relatório Sustentabilidade 2023 e reforça compromisso com uma mineração responsável na Amazônia
Empresa apresenta os principais resultados alcançados nas áreas de produção, ambiental e social
No ano em que completa 45 anos, a Mineração Rio do Norte (MRN), sediada no distrito industrial de Porto Trombetas, município de Oriximiná, no oeste do Estado do Pará, acaba de lançar seu Relatório de Sustentabilidade 2023. Já disponível no site, o documento apresenta um panorama completo das iniciativas e dos resultados alcançados no último ano, reforçando o objetivo de ser uma referência de excelência operacional, sustentabilidade e responsabilidade social.
“As iniciativas e resultados que apresentamos revelam algo que está conosco desde as primeiras linhas de nossa jornada, lá em 1979: o compromisso com a sustentabilidade. Atitudes que fazem parte de uma cultura conduzida pelo ciclo virtuoso da Amazônia, onde uma ação sustenta a outra, construindo um presente responsável e um legado positivo para o futuro”, afirmou Guido Germani, Diretor-Presidente da MRN.
Em 2023, a empresa manteve um ritmo de produção robusto, com mais de 12 milhões de toneladas de bauxita, abastecendo tanto o mercado interno quanto os mercados internacionais, incluindo América, Europa e Ásia.
Preservação e respeito à biodiversidade
O resgate e a conservação da biodiversidade amazônica continuam sendo prioridades para a MRN. No último ano, 13.592 espécimes da fauna silvestre foram resgatados e devolvidos ao seu habitat natural, enquanto 16.563 espécimes vegetais foram salvos. A empresa também investiu na recuperação de áreas mineradas, utilizando 4.893 kg de sementes adquiridas de comunidades ribeirinhas e quilombolas. Ao todo, 410.758 mudas foram produzidas no Viveiro Florestal da empresa, sendo 49.491 delas pertencentes a espécies ameaçadas, protegidas ou vulneráveis. O reflorestamento foi realizado em 318,8 hectares, com o plantio de 394.512 mudas de 98 espécies nativas, em um trabalho conjunto que envolveu a participação de 60 comunitários locais.
Inclusão e diversidade
Cerca de 76% dos empregados da MRN são de municípios da região oeste do Pará, reforçando o compromisso com o desenvolvimento regional. E para contar com uma mão de obra cada vez mais inclusiva, o programa “MRN pra Todos” teve importantes avanços, como o aumento na representatividade feminina e de quilombolas no quadro de empregados. A presença de mulheres passou para 10,5%, e a de quilombolas para 5,3%.
Em 2023, a MRN criou bancos de talentos específicos para mulheres e jovens aprendizes, além de investir em eventos que promovem a conscientização sobre diversidade, equidade e inclusão. Entre eles está o programa “Lidera Mulher”, que empodera e capacita mulheres para assumirem posições de liderança. O projeto capacitou 600 mulheres da região.
O respeito ao empregado garantiu, pela terceira vez consecutiva, a presença da MRN na lista das cinco melhores empresas para se trabalhar na região Norte do Brasil, segundo o ranking Grace Place to Work (GPTW). Na categoria Indústria, figura entre as 50 melhores companhias para se trabalhar no país.
Desenvolvimento socioeconômico como legado
Em 2023, a MRN desenvolveu diversas iniciativas de responsabilidade social que fortaleceram o bem-estar e garantiram os direitos das comunidades vizinhas. Essas ações refletem o compromisso da empresa em aprimorar sua atuação social, fortalecer o diálogo e promover o desenvolvimento sustentável na região. Ao longo do ano, a empresa investiu cerca de R$ 49,6 milhões em programas e projetos socioambientais nas áreas de educação, cultura, saúde, segurança, meio ambiente e geração de renda.
Um exemplo significativo desse compromisso é o Programa de Apoio ao Ensino Superior (PAES), que oferece bolsas de estudo com auxílio financeiro. Kathe Santos, aluna de pedagogia na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), é uma beneficiária desse programa. Ela afirmou: “Eu, como estudante mulher, negra e quilombola, vivenciei as mudanças que o Ensino Superior trouxe para a minha vida. O apoio do programa foi essencial para minha permanência na universidade e, consequentemente, para a minha mudança de vida através da educação”.
O trabalho da MRN foi estruturado em três frentes principais:
- Relacionamento com as Comunidades: Engajamento com moradores e entidades locais.
- Responsabilidade Social Corporativa: Construção de projetos colaborativos para o desenvolvimento local e regional.
- Licenciamento e Gestão Socioambiental: Atuação responsável com consulta e escuta das comunidades.
Maria do Socorro Pereira, moradora do Lago Batata e participante do Projeto de Sistemas Agroflorestais (SAFs), também se beneficiou das atividades da MRN. O projeto visa o desenvolvimento sustentável e a autonomia empreendedora, combinando conhecimentos tradicionais com as oportunidades oferecidas pela MRN. Maria comentou: “A gente tem aprendido coisas novas. Aprendi a fazer enxertos no viveiro que tenho, cultivando plantas saudáveis que em poucos dias já estão frutificando”.
Para Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, o Relatório de Sustentabilidade 2023 não apenas apresenta os resultados da empresa, mas também demonstra que é possível alcançar o desenvolvimento sustentável na Amazônia com respeito, diálogo e transparência. “A mineração está em constante evolução e é crucial estar atento aos desafios que surgem. Acreditamos ser possível equilibrar nossas operações com a responsabilidade social, construindo parcerias legítimas que gerem valor para todos. O Relatório de Sustentabilidade reforça nosso compromisso com ações sociais, ambientais e de governança, adotando a cultura ESG (Environmental, Social and Governance) na empresa”, destacou o executivo da MRN.
MRN leva sustentabilidade e inovação para Exposibram 2024
A empresa vai compartilhar suas ações na área de reflorestamento e relacionamento com as comunidades por meio da mineração sustentável
A Mineração Rio do Norte (MRN) está nos preparativos finais para sua participação na Exposibram 2024, que começa nesta segunda-feira (09), em Belo Horizonte (MG). O evento, um dos maiores do setor, reúne especialistas renomados, representantes do setor produtivo, governamental e do terceiro setor para discutir o cenário atual e as tendências da mineração mundial. Com 45 anos de mineração sustentável na Amazônia, a MRN será destaque em diversas sessões, painéis e rodadas de negócios, onde compartilhará seus aprendizados com o público presente.
O primeiro momento da empresa no evento será na palestra técnica com o tema “Consulta Livre, Prévia e Informada: aprendizados da MRN com comunidades quilombolas na Amazônia”. Apresentada por Claudia Cristina, gerente do Departamento de Relações Comunitárias e Responsabilidade Social Corporativa da empresa, a palestra focará nas interações da MRN com comunidades quilombolas na Amazônia e na atuação da empresa no engajamento dos moradores em um ambiente de colaboração, respeito, diversidade e inclusão, essencial para o desenvolvimento local.
"Este ano, terei a honra de participar da Exposibram como palestrante, representando a MRN junto com outros grandes profissionais. Falarei da nossa experiência com a Consulta Livre, Prévia e Informada em nosso processo de licenciamento do Projeto Novas Minas, empreendimento de continuidade operacional, que recebeu recentemente a anuência de Licença Prévia do Ibama. Foi um aprendizado importante e desafiador, que envolveu muitas áreas da empresa além de Relações Comunitárias", comentou Claudia.
Outro ponto alto da participação da MRN na Exposibram será a apresentação de suas iniciativas na área de restauração ecológica e reflorestamento em áreas mineradas. Com o tema “Restauração ecológica na Amazônia: um case de sucesso da MRN”, a analista ambiental da empresa, Talita Godinho, compartilhará as experiências da companhia ao longo de quatro décadas de atuação na Amazônia, destacando os mais de 7.500 hectares reflorestados. “Vamos destacar as práticas adotadas na região e as abordagens que agregam grande expertise ao reflorestamento no ambiente amazônico”, afirmou Talita.
Além das palestras técnicas, a MRN também estará presente nos congressos. Eliane Andrade, líder de Inovação da empresa, apresentará o “Projeto Fábrica de Ecoblocos a partir dos rejeitos de minério de bauxita da MRN”. A iniciativa visa à produção de ecoblocos a partir do rejeito do minério. Já o gerente-geral jurídico da empresa, Daniel Maciel, abordará os “Avanços e Tendências da Legislação em Licenciamento Ambiental”.
A MRN também participará da Rodada de Negócios, buscando identificar novas parcerias e fortalecer as existentes, avaliando fornecedores que agreguem valor ao desenvolvimento sustentável na Amazônia. “A Exposibram é um evento de grande importância para nossas estratégias de negócios, especialmente no contexto de networking, inovação e fortalecimento de nossa base de fornecedores”, comentou Diogo Cavalcante, gerente-geral de Supply Chain da MRN.
MRN obtém Licença Prévia e avança com Projeto Novas Minas na região Oeste do Pará
A concessão atesta o compromisso da empresa com uma mineração sustentável na Amazônia
Após a realização de audiências públicas, fóruns de diálogos com as partes interessadas, incluindo comunidades de interface direta, a Mineração Rio do Norte (MRN) obteve, na última segunda-feira (02/03), a Licença Prévia (LP) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o Projeto Novas Minas (PNM), empreendimento de continuidade operacional na região Oeste do Pará. A concessão reforça o compromisso da empresa com práticas de mineração sustentável na Amazônia e o envolvimento contínuo com as comunidades locais, além de atestar a excelência de suas operações.
A aprovação da LP e a futura conclusão do licenciamento do projeto, permitirá a MRN realizar investimentos da ordem de R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos, estendendo a vida útil da mina em mais 15 anos, de 2027 até 2042, agregando mais sustentabilidade à cadeia do alumínio, utilizado em grande escala para segmentos essenciais como energia, transportes, construção civil, embalagens, dentre outros. O PNM vai possibilitar a mineração de bauxita em cinco novos platôs: Rebolado, Escalante, Jamari, Barone e Cruz Alta Leste, abrangendo os municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro.
O empreendimento será essencial para empresa dar seguimento à produção média de 12,5 milhões de toneladas anuais de bauxita. “O Projeto Novas Minas representa um passo significativo para a MRN e para a região. Com este investimento, podemos continuar a fornecer bauxita de alta qualidade, ao mesmo tempo em que promovemos a sustentabilidade e o desenvolvimento local. Algo que é inegociável para todos que fazem parte da empresa”, afirmou Leonardo Paiva, diretor de Implantação da MRN.
O diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, Vladimir Moreira, comentou sobre a importância da Licença Prévia. “A concessão desta licença evidencia o reconhecimento dos órgãos reguladores quanto à nossa dedicação com uma mineração sustentável na Amazônia. Além de construir um legado para a região, pretendemos promover práticas cada vez mais alinhadas com a boa governança corporativa, ambiental e social”, destacou o executivo.
Histórico
O processo para a Licença Prévia do PNM iniciou com o pedido do licenciamento ambiental do projeto pela MRN e a realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), elaborado por uma consultoria independente. Como parte ainda do processo de licenciamento, foram realizadas as audiências públicas nos três municípios de interface do PNM, a fim de ser ter uma ampla escuta sobre o projeto, esclarecendo dúvidas e colhendo sugestões dos participantes. Também foi produzido o Estudo do Componente Quilombola (ECQ), que avaliou os impactos ambientais e socioterritoriais para as comunidades do Boa Vista e do Alto Trombetas II.
Todas essas etapas contaram com a análise do Ibama, órgão licenciador do empreendimento, e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão interveniente responsável pela anuência do ECQ. Para a concretude desse estudo foi realizada Consulta Livre, Prévia e Informada aos moldes da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no âmbito do processo de licenciamento no Brasil. O ECQ possibilitou o diálogo social e escuta ativa junto aos territórios quilombolas de interface do PNM, assegurando a ampla participação das comunidades no projeto e na identificação dos seus impactos.
De acordo com Guido Germani, diretor-presidente da MRN, o PNM é fundamental para a continuidade das operações da empresa e para que sejam mantidos milhares de empregos. “Além disso, poderemos dar continuidade aos investimentos em projetos de conservação da biodiversidade da região, assim como nas inúmeras ações socioeconômicas e de responsabilidade social corporativa em parceria com os municípios e comunidades vizinhas. Celebramos este marco da Licença Prévia do PNM e vamos seguir com demais etapas de licenciamento junto aos órgãos competentes, respeitando a sustentabilidade e a história de cada um de nós que construímos a MRN”, assegurou.
Com a emissão da LP por parte do Ibama, agora a MRN parte para uma nova etapa que consiste na construção do Plano de Gestão Ambiental (PGA) e Plano Básico Quilombola (PBAQ) junto às comunidades dos Territórios Boa Vista e Alto Trombetas II, que busca prevenir, mitigar e compensar os impactos levantados no Estudo de Componente Quilombola. A construção e validação do PGA e do PBAQ será fundamental para obtenção da Licença de Instalação, cujo cronograma está previsto para início de 2025.