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Agricultura familiar ganha reforço em Terra Santa com o Projeto Raízes do Futuro
Iniciativa busca incentivar atividades de agricultura familiar no município e conta com apoio da MRN
As comunidades Serra, Paraíso, Nascimento, Urubutinga, Alema e Uxi, na zona rural do município de Terra Santa, localizado na região Oeste do Pará, estão recebendo um novo impulso para a agricultura familiar. Por meio do Projeto Raízes do Futuro, executado pela Prefeitura Municipal com o apoio da Mineração Rio do Norte (MRN), foram entregues ferramentas, sementes, mudas e outros insumos importantes para impulsionar a produção local de hortaliças, uma das principais vocações econômicas da localidade.
A iniciativa busca fortalecer a agricultura familiar no município, promovendo desenvolvimento sustentável, geração de renda e segurança alimentar. Além disso, o projeto visa garantir mais qualidade e regularidade no fornecimento de alimentos para a merenda escolar, fortalecendo a conexão com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
O vice-prefeito de Terra Santa, Lucivaldo Batista, comemorou a parceria com a empresa. “Essa parceria é fundamental para o fortalecimento de projetos dessa natureza, uma vez que contribui com a gestão municipal na responsabilidade de levar desenvolvimento às comunidades rurais”, declarou.
Alberto Juliê, consultor de Relações Institucionais da MRN, destacou os impactos positivos do projeto e o compromisso da empresa com o fortalecimento da agricultura local, como forma de construção de um legado na região. “Isso mantém as famílias no campo, fortalece a segurança alimentar e permite que os produtores possam crescer de forma sustentável nesse negócio. Diante de todas as informações e dos mecanismos de capacitação e controle apresentados pelos técnicos da prefeitura, a MRN acredita que será um projeto de sucesso”, afirmou.
De acordo com a Prefeitura de Terra Santa, está previsto para os próximos meses a execução de projetos de canteiros suspensos para as comunidades, localizadas na área de várzea, e a produção de jerimum e melancia. Tudo no âmbito do Raízes do Futuro.
MRN completa 46 anos de atividades com avanços em sustentabilidade e de olho no futuro com mudanças em sua matriz energética
Data lembra a realização do primeiro embarque de bauxita no município de Oriximiná (PA), que marcava o início das operações da maior produtora de bauxita do país
Completando 46 anos de atividades, a Mineração Rio do Norte (MRN) vem atuando com uma mineração sustentável e com a execução de um processo de transição energética na Amazônia. A empresa, maior produtora de bauxita do Brasil, tem investido em iniciativas estruturantes voltadas à descarbonização, à conservação da biodiversidade e ao desenvolvimento das comunidades locais. São iniciativas que vão desde projetos que diminuam a emissão de gases do efeito estufa, a programas de reflorestamento, com a participação ativa de comunidades vizinhas ao empreendimento.
“Chegar aos 46 anos com uma atuação responsável e voltada ao futuro é motivo de orgulho para todos nós. Temos direcionado nossos esforços para ampliar a contribuição da MRN às soluções climáticas, fortalecendo uma mineração com mais eficiência energética”, afirma Guido Germani, CEO da MRN.
Com 12,8 milhões de toneladas de bauxita produzidas apenas em 2024, a MRN consolida-se com sua atuação estratégica na cadeia do alumínio. Além da liderança na produção no país, com 64% da produção destinados à indústria brasileira, a empresa abastece outros 3 continentes (América, Europa e Ásia). Contribuindo diretamente para a cadeia de alumínio nacional, que responde atualmente por 6,4% do PIB nacional e contribui para um superávit comercial de US$ 3,4 milhões, segundo dados do Anuário Estatístico 2024 da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).
A atuação da MRN também valorizou a economia local. Apenas no ano passado, a empresa destinou R$ 34 milhões aos municípios onde se localizam suas jazidas minerais, oriundos da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). O valor é repassado à Agência Nacional de Mineração (ANM) e de lá é distribuído, via União, para os municípios. Em relação ao recolhimento de tributos, taxas e CFEM, foram repassados ao Estado do Pará R$ 104,3 milhões e ao Governo Federal R$ 202,1 milhões – desse total R$ 100 milhões são provenientes de retenções na fonte.
Além disso, compras locais somaram R$ 717,2 milhões no Oeste do Pará, priorizando fornecedores locais. Também foram desembolsados R$ 62 milhões em serviços contratados na mesma região.
Energia mais limpa e menor pegada de carbono
Um dos marcos desta jornada é o Projeto Linha de Transmissão (PLT), que conectará a MRN ao Sistema Interligado Nacional (SIN), substituindo a geração local de energia por fontes mais limpas. Com 98 km de extensão, o projeto ligará o Platô Saracá à subestação em Oriximiná, reduzindo em cerca de 25% as emissões totais de CO2 da empresa. O projeto atualmente está em fase de implantação.
Para o diretor de Implantação da MRN, Leonardo Paiva, o projeto marca o compromisso da empresa com o processo de descarbonização do setor mineral. “O Projeto Linha de Transmissão é uma medida extremamente importante e que viabiliza a utilização de energia limpa para as operações da empresa. Tudo isso através de escuta ativa e diálogo transparente com as comunidades para construção de planos de ações amplos e eficientes”, destaca o executivo.
Mineração sustentável com responsabilidade social
Outro avanço importante é o Projeto Novas Minas (PNM), que garantirá a continuidade das operações da MRN pelos próximos 15 anos. A Licença Prévia foi obtida em 2024, após processos de consulta com comunidades quilombolas e a análise dos Estudos de Componente Quilombola (ECQ) e Estudos de Impacto Ambiental (EIA) pelo Ibama, órgão licenciador do empreendimento, e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão interveniente responsável pela anuência do ECQ.
Atualmente, a empresa segue com a construção do Plano de Gestão Ambiental (PGA) e do Plano Básico Quilombola (PBAQ) junto aos Territórios Boa Vista e Alto Trombetas II, buscando prevenir e mitigar questões levantadas no Estudo de Componente Quilombola e no Estudo de Impacto Ambiental.
Reflorestamento e proteção da biodiversidade
Como parte de uma mineração sustentável, a MRN já reflorestou 7,8 mil hectares na Amazônia, registrando no ano passado 576 mil mudas plantadas e quase 380 hectares recuperados, o que representa um crescimento de 45% no número de mudas e de 19% na área restaurada em relação a 2023. A empresa mantém um viveiro florestal próprio, com sementes fornecidas por comunitários, fortalecendo a bioeconomia regional.
Como parte das medidas está a execução do Projeto Rede de Coletores de Sementes, desenvolvido pela empresa desde 2023, unindo a empresa com comunidades quilombolas e ribeirinhas para a restauração ecológica de áreas mineradas.
“O que agrega mais é o comércio, pois não adianta coletar uma semente, se não tiver para quem vender”, observa Denivaldo Laurindo, morador da Comunidade Boa Nova e participante do Projeto Rede de Coletores de Sementes, que engloba a coleta, beneficiamento, armazenamento e comercialização das sementes nativas. A iniciativa é realizada pela MRN em parceria com a Cooperativa de Produtores Rurais do Observatório Ambiental Jirau (Coopprojirau), a Associação das Comunidades das Glebas Trombetas e Sapucuá (ACOMTAGS) e o Redário, articulação de redes e grupos de coletores de sementes do Brasil.
O impacto positivo na perspectiva da transformação de realidades é reforçado por Silvana Evangelista Vinente, presidente da presidente da Associação da Comunidade Sagrado Coração de Jesus Saracá (ACSCJS). “A área vai ficar reflorestada e a gente vai ter história para contar para os nossos netos e bisnetos”, comenta.
Segundo o diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, Vladimir Moreira, o reflorestamento e a recuperação de áreas mineradas não são apenas uma responsabilidade ambiental, mas uma atividade que favorece diretamente as comunidades e o futuro da região. “Seguimos ampliando nossas ações de restauração ecológica, reforçando que a preservação da biodiversidade e o uso responsável dos recursos naturais são fundamentais para a MRN. O sucesso dessas atividades garante a construção de um legado socioambiental da região”, acredita.
Lago Batata
Entre as ações que marcam o compromisso com a sustentabilidade, está a recuperação do Lago Batata, que completa 36 anos de restauração em 2025. A área, impactada com disposição de rejeitos no passado, passou por um amplo programa de recuperação conduzido pela MRN em parceria com universidades, especialistas e comunidades locais.
Na área, mais de 800 mil mudas de espécies nativas foram plantados, restaurando 120 hectares de igapó, agora com presença de flores, frutos, aves e répteis. Além da recuperação ecológica, o programa contempla oito projetos socioambientais que beneficiam mais de 80 famílias da região.
O professor Francisco Esteves, professo titular em Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) detalhou os projetos de pesquisas realizadas ao longo dos anos e que marcam os 46 anos da MRN. “Foram feitas várias e incontáveis pesquisas porque era um projeto e pesquisa inéditas no Brasil e no mundo. Hoje, nós comemoramos com total sucesso o igapó que hoje oferece os seus serviços como se fosse um igapó natural. Nós ‘aceleramos’ a natureza com a circulação de nutriente, reposição da matéria orgânica e hoje as plantas florescem”, explica.
Guido Germani destaca o importante papel da MRN para a recuperação e preservação da natureza na Amazônia. No ano em que o Brasil recebe a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), ele enfatiza que a produção da bauxita é estratégica para a transição enérgica justa enérgica justa e, sobretudo, essencial para o desenvolvimento de outros setores produtivos do país, como os de transporte, construção civil, embalagens, além de bens de consumo. “Vivemos um momento estratégico para o setor da mineração no país. Com a aproximação da COP30, que será realizada no Pará, temos uma grande oportunidade de mostrar ao mundo que o país pode liderar cadeias industriais sustentáveis, apresentando diferenciais como uma matriz energética limpa e projetos que proporcionem o desenvolvimento sustentável das comunidades e agreguem valor para a região”, completa o CEO da MRN.
MRN em números 12, 8 milhões de toneladas de bauxita produzidas em 2024 3 continentes abastecidos: América, Europa e Ásia 64% da produção destinados ao mercado brasileiro 6.787 empregados próprios e terceirizados 85% dos profissionais do estado do Pará, onde está localizado 60 iniciativas socioambientais R$ 42,2 milhões em investimentos socioambientais R$ 524,3 milhões em investimento total |
MRN lança Relatório de Sustentabilidade 2024 e apresenta avanços com mineração sustentável na Amazônia
Publicação, baseada nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), traz um balanço de resultados alcançados nas áreas de produção, ambiental, social, governança e projeta futuro das operações
A Mineração Rio do Norte (MRN), localizada no, no Oeste do Pará, acaba de lançar seu Relatório de Sustentabilidade 2024, documento que consolida os principais avanços, resultados e compromissos da empresa ao longo do último ano nas áreas ambiental, social, governança e econômica. A publicação, disponível aqui, reafirma o papel da companhia na promoção de uma mineração sustentável na Amazônia, integrada por valores como segurança, respeito, integridade, transparência, e melhoria contínua, gerando valor compartilhado com as comunidades quilombolas e ribeirinhas da região.
Produzido com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), este é o primeiro relatório que adota os padrões do novo caderno setorial “GRI 14: Setor de Mineração 2024”, mesmo antes de sua exigência formal. O conteúdo cobre todos os temas materiais da empresa, incluindo também ações e indicadores relevantes para a gestão estratégica da MRN. “No ano de 2024, avançamos em marcos fundamentais que sustentam a continuidade da nossa operação e abrem caminhos para um novo ciclo de desenvolvimento”, destaca o CEO da MRN, Guido Germani.
Em 2024, a MRN alcançou marcos expressivos. Líder na produção de bauxita no país, foram registradas no ano passado 12,8 milhões de toneladas da principal matéria-prima do alumínio, das quais 60% foram destinadas ao mercado interno. A operação foi responsável pelo embarque do minério para três continentes: América, Europa e Ásia. Além disso, mais de 6,7 mil profissionais atuaram direta e indiretamente na empresa, sendo 85% deles mão-de-obra local.
Responsabilidade ambiental
Na área da sustentabilidade, a MRN também apresenta números relevantes: 576.532 mudas foram plantadas e 379,8 hectares reflorestados no ano passado. Além disso, cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos de rejeitos secos foram removidos e houve o registro de 84% de reaproveitamento de água em suas operações. Para o diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, Vladimir Moreira, os indicadores reforçam o compromisso da empresa com uma mineração comprometida com práticas sustentáveis. “Acreditamos que a sustentabilidade não é apenas um pilar estratégico, é um compromisso diário, transversal a todas as nossas decisões. Temos fortalecido políticas, processos e práticas que reflitam os mais elevados padrões internacionais em direitos humanos, emissões de carbono, uso da água, biodiversidade e relacionamento com comunidades”, declara.
Investimentos
Com presença ativa em 62 comunidades, a MRN investiu R$ 42,2 milhões em ações e programas sociais ao longo do ano. A política de compras prioriza a valorização da economia local: 81% dos gastos com materiais (cerca de R$ 655 milhões) foram realizados com fornecedores do Oeste do Pará. Também foram desembolsados R$ 62 milhões em serviços contratados na mesma região.
A inclusão social e a diversidade são pilares estratégicos da empresa, com destaque para o aumento da participação de comunitários (quilombolas e ribeirinhos) no quadro de empregados, que subiu de 5,3% para 8%, e para o avanço da presença feminina, que passou de 10,5% para 12,8%.
Certificações e reconhecimento
A MRN manteve e ampliou seu portfólio de certificações em 2024, entre elas: ISO 14001, ISO 45001, ISO 37001, ISO 37301, ASI Performance, ASI Cadeia de Custódia, Selo Ouro do GHG Protocol e ISPS Code. Para Wvagno Ferreira, gerente da área de Gestão de Desempenho, Riscos e Controles Internos da MRN, esses reconhecimentos atestam o compromisso da empresa com os mais elevados padrões ESG na indústria global. “A conquista e manutenção dessas certificações demonstram que a empresa não apenas cumpre padrões internacionais de sustentabilidade, mas também contribui ativamente para a construção de uma indústria mais responsável e alinhada às expectativas de acionistas, clientes, fornecedores e da sociedade”, afirma.
Inovação e futuro sustentável
Outro destaque é o avanço do Programa Zona Oeste (PZO), composto por três projetos estratégicos: o Projeto Novas Minas (PNM), o Projeto Linha de Transmissão (PLT) e o Projeto Sistema de Rejeito (PSR). Em 2024, a MRN obteve a Licença Prévia do PNM e deu início à implantação do PLT, após emissão da Licença de Instalação. Esses projetos pavimentam o futuro das operações, com foco em eficiência, inovação e menor impacto ambiental.
O ano também marcou a estruturação oficial da área de Inovação na MRN, com a criação do grupo “Facilitadores da Inovação” e a realização de encontros voltados à geração de uma cultura inovadora na empresa. Um mapeamento inédito de desafios mobilizou 17 áreas e resultou em 116 oportunidades identificadas, das quais sete já estão em fase de estruturação de Provas de Conceito (PoCs). “O fortalecimento da inovação reflete nossa ambição de incorporar novas tecnologias, processos e ideias que contribuam para ampliar os impactos positivos da nossa atividade, envolvendo todos os empregados na proposição de soluções para problemas reais da nossa operação”, completa Guido Germani.
MRN aposta em inovação e empreendedorismo na mineração com lançamento do Bauxita Lab
Iniciativa abre as portas para inovação e busca criar soluções criativas e sustentáveis para o setor
A Mineração Rio do Norte (MRN) acaba de inaugurar um novo capítulo em sua jornada de inovação com o lançamento do Bauxita Lab, uma plataforma que conecta empregados, startups, universidades, institutos de pesquisa, fornecedores e empreendedores locais na busca por soluções criativas e sustentáveis para os desafios da mineração. A iniciativa busca criar um ecossistema colaborativo voltado à transformação do setor, com foco em tecnologia, sustentabilidade e desenvolvimento regional.
Pioneiro na Amazônia, o Bauxita Lab pode ser acessado no site bauxitalab.mrn.com.br e foi idealizado para ser um espaço permanente de inovação aberta e pesquisa aplicada. A proposta é fomentar projetos que contribuam para a melhoria contínua das operações da MRN e, ao mesmo tempo, fortaleçam o empreendedorismo, a geração de conhecimento e o compartilhamento de conhecimento na mineração.
“Essa é mais uma alavanca na busca por excelência, em um espaço que foi pensado e desenhado para trazer mais startups, parceiros, fornecedores e universidades para atuarem em parceria com a MRN na busca de soluções criativas para o setor”, afirma o diretor de Operações da MRN, Rogério Junqueira.
O Bauxita Lab integra iniciativas como o Conexão Bauxita, Desafio Bauxita, Inove+ e Bauxita na Ciência, programas que incentivam desde a cocriação de projetos com parceiros externos até o desenvolvimento de ideias propostas pelos próprios empregados da empresa.
A líder de Inovação da MRN, Eliane Pereira, explica que o objetivo é conectar desafios reais com soluções viáveis, estimulando uma cultura voltada à inovação e ao empreendedorismo dentro e fora da empresa. “Queremos criar um ambiente onde boas ideias se transformem em projetos aplicáveis às nossas operações e gerem impactos positivos para o setor, para a sociedade e para o meio ambiente”, reforça Eliane.
MRN promove ações de diálogo com comunidades sobre o Projeto Linha de Transmissão
Iniciativa da empresa localizada no Oeste do Pará apresenta mudança de sua matriz energética e benefícios para a região
A Mineração Rio do Norte (MRN) intensificou uma série de ações para apresentar o Projeto Linha de Transmissão (PLT) às comunidades que possuem interface com a Área de Influência Direta (AID) do empreendimento, na região Oeste do Pará, além de promover visitas técnicas à área operacional da empresa. O projeto, que prevê a construção de uma linha de transmissão de aproximadamente 98 quilômetros entre a subestação de Oriximiná e a futura subestação Saracá, tem como objetivo conectar a empresa ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A iniciativa representa uma mudança sustentável no fornecimento de energia para as operações da empresa.
Como parte das ações de relacionamento, representantes das comunidades de Xiriri e São João do Caipuru participaram de uma visita técnica à área operacional da MRN, em Porto Trombetas em junho. A programação incluiu visita ao Viveiro Florestal, ao mirante do platô Teófilo e à área de mina, onde os participantes acompanharam o funcionamento das atividades relacionadas à produção de bauxita.
“Esta foi uma visita importante com informações muito boas sobre reflorestamento e o tratamento do minério retirado do solo. É algo que chama nossa atenção para cuidar do meio ambiente e do meio social”, ressaltou Edernande da Silva, morador da comunidade São João do Caipuru.
A visita buscou ampliar o entendimento das comunidades sobre as operações da empresa e os processos associados ao novo projeto de energia. Moradora da Comunidade Xiriri, Normelia dos Santos conheceu as operações da MRN pela primeira vez e afirmou que pretende compartilhar com os demais moradores da localidade onde mora as informações obtidas na visita. “Conheci os processos da mina, que eu nunca tinha visto. Vi os locais de reflorestamento e as espécies de plantas que estão aqui e também em nossa localidade. Achei importante e vou levar o que aprendi para a minha Comunidade”, destacou.
A analista de Relações Comunitárias da MRN, Roselene Breda, ressaltou a importância de iniciativas como a visita institucional para fortalecer laços com as comunidades e reforçar a transparência das operações da empresa. “Essa é uma oportunidade interessante para dar visibilidade aos moradores sobre os nossos processos e como conduzimos nossa operação na região”, declarou.
Apresentações
Além do programa de visitas, a MRN também realizou reuniões para apresentação do PLT às comunidades da AID entre abril e maio deste ano. Os encontros foram realizados nas comunidades Xiriri, São João, Boa Nova, Saracá, Casinha, Castanhal, Ascenção e Tapixauá, envolvendo também localidades vizinhas. Os moradores puderam conhecer os detalhes do projeto, esclarecer dúvidas e obter informações sobre as etapas previstas para sua execução.
Sobre o projeto
O PLT é um dos principais projetos estratégicos da MRN, alinhado ao seu compromisso com a descarbonização e a eficiência energética. A partir de 2027, a nova matriz energética contribuirá para uma redução de 21% na pegada de carbono da empresa, um avanço significativo no compromisso com a redução na emissão de gases do efeito estufa. A expectativa, ao longo da fase de obras, que se inicia neste mês de julho, é gerar cerca de 500 empregos, com perspectiva de que metade dessas vagas sejam preenchidas por trabalhadores da região.
“O projeto está na fase de implantação e já estamos com as licenças emitidas pelo IBAMA e com uma empresa em fase de mobilização pra que, a partir de julho a gente inicie as obras. Já temos empresas especializadas atuando no gerenciamento diário das obras, de forma que possamos atender todas as condicionantes e as boas práticas socio ambientais”, explica o gerente-geral de Projetos da MRN, Yanto Araújo.
MRN promove encontro de fornecedores e reforça compromisso com a economia regional
O evento envolveu quatro municípios do Oeste do Pará, ampliando oportunidades de novos negócios
O distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná (PA), sediou recentemente o Encontro de Fornecedores 2025 da Mineração Rio do Norte (MRN). O evento, que reuniu empresários, representantes de associações comerciais e empresas contratadas, teve como objetivo fortalecer os laços com o comércio regional e ampliar as oportunidades de negócios nas cidades do Oeste do Pará.
A iniciativa contemplou três dias de programação, com atividades voltadas à aproximação entre os diferentes elos da cadeia de suprimentos. Participaram fornecedores (atuais e potenciais) dos municípios de Santarém, Óbidos, Terra Santa e Oriximiná, em um ambiente que favoreceu a troca de experiências, a apresentação de portfólios e a discussão de melhorias nos processos de cadastro, cotação e compras.
Durante o encontro, representantes da MRN e de entidades parceiras apresentaram informações estratégicas sobre demandas e projetos em andamento, que abrem novas frentes de atuação para empresas locais. “Ao longo de 2025, a MRN desenvolveu uma estratégia para intensificar essa aproximação voltada ao desenvolvimento de fornecedores e que atenda às demandas que podem ser geradas com o Projeto Novas Minas (PNM). Apresentamos as necessidades da empresa e de suas contratadas e oferecemos a oportunidade de surgirem novos fornecedores na região”, explicou Alberto Juliê, consultor de Relações Institucionais da MRN.
A diversidade dos segmentos presentes, que incluiu áreas como construção civil, manutenção, caldeiraria, hotelaria, refrigeração e autopeças, reforçou a relevância da cadeia de suprimentos regional para a sustentabilidade das operações da empresa. Para Alexandre Chaves, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), eventos como este geram valor para todos os envolvidos: “Temos pregado sustentabilidade, e ela inclui fazer negócios que fortalecem e geram valor agregado para todas as partes”, afirmou.
O encontro também contou com a participação de lideranças femininas e empreendedoras locais. Santana Andrade, presidente da Associação de Empresárias Mulheres de Oriximiná, destacou o impacto positivo para os negócios da região. “Essa é uma grande oportunidade de apresentar os nossos serviços. Precisamos desse apoio, já que o setor passa por um momento difícil. Somos capazes de oferecer produtos e atender com excelência à MRN”, disse.
Para Laurindo de Jesus, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Terra Santa (ACETS), o evento deixou uma boa perspectiva para os envolvidos. “A gente sente que o nosso pessoal voltou animado e com mais estímulo para trabalhar com a MRN”, observou.
A articulação institucional foi outro ponto de destaque do encontro. O evento contou com o acompanhamento da Redes, iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), que busca incentivar o desenvolvimento sustentável na região. “Quando a necessidade da indústria dialoga com o fornecedor local, faz com que a economia gire localmente. Nosso papel, enquanto federação, é fazer essa articulação para que todos tenham oportunidades de crescimento”, detalha Eurípedes Amorim, gerente de Projetos da Redes FIEPA.
Para Diogo Cavalcante, gerente de Aquisição e Logística da MRN, o evento reforça o papel estratégico da empresa e dos fornecedores no desenvolvimento econômico da região. “Esperamos que esse encontro tenha gerado oportunidades reais de negócios na região e siga fortalecendo parcerias duradouras no Oeste do Pará. Estamos satisfeitos com a realização e a união de forças de trabalho entre todos os envolvidos”, destacou.